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Mostrando postagens de março, 2011

Quando Osho Me Ensinou a Dançar!

Quando eu o vi pela primeira vez, bailando com um vigor natural, semelhante a tornados que se formam antes das tempestades e gracioso tal como a flor ao desabrochar, eu logo me apaixonei pelo meu professor de dança, Osho. Eu me aproximei encantado, era uma experiência arrebatadora, me senti erguido aos reinos celestiais e me senti um privilegiado por poder apreciar tamanho acontecimento histórico e sem igual desde os primórdios de quando nós humanos começamos a dançar. Ao me aproximar o reverenciei com as palmas justapostas em oração e curvando-se lentamente, no qual ele me respondeu com um sorriso puro e franco tal como o sorriso de uma criança. Minhas primeiras palavras foram – Me ensine a dançar tal como você mestre! E tal foi a sua resposta: - Isto é impossível, e mesmo se fosse possível não seria algo belo, verdadeiro, espontâneo, te ensinar a dançar como eu mesmo, seria te oferecer uma espécie de cópia, que valor isto teria? – Percebendo em minha

Tempo Ansiedade e Tempo Liberdade!

Tempo Ansiedade e Tempo Liberdade!   Meu coração não nasceu para o relógio, Minha mente não se reduz ao calendário, O tempo que rege meu íntimo ser, Não é o tempo da ansiedade, Não é o tempo que rege sirenes de fábricas, Não é o tempo gritante do despertador, Não é o tempo regente das relações econômicas, Não é o tempo cru e artificial de ponteiros. Este tempo ansiedade-artificial É o assassino do tempo natural Assassino do tempo liberdade, Neste tempo ansiedade-artificial Não se há tempo para amar, Para celebrar e para viver! Para gozar, se extasiar e para Renascer! No tempo liberdade não há ansiedade ou desespero, Todo o ciclo é regido por um processo incessante, Onde o agora é naturalmente O tempo mais importante! Sim! Precisamos do relógio, Não lhe peço para jogá-lo no lixo Pois até para lançá-lo ao lixo É importante saber as horas Que o gari passará para recolhe-lo Precisamos deste tempo para coisas práticas, Marcar um encontro, chegar no horário, O

Superficialidade e Profundidade

Superficialidade e profundidade na visão deste blogueiro não trata-se de conceitos éticos ou morais. Não são expressões para definir valores e diferenças entre seres humanos, mas são parâmetros que podem nos auxiliar em nosso próprio desenvolvimento. Imaginemos a superficialidade como a escala mais baixa de uma medida e a profundidade a sua escala mais alta. Agora imaginemos o oceano, agitado em sua superfície, totalmente susceptível a influências externas como o vento e a influência magnética dos astros e completamente silencioso, pacífico e imóvel em sua profundidade, sendo um rico habitat natural para diversas espécies marinhas. A superficialidade está ligada aos nossos sentidos, são sensações advindas sem nenhum esforço e decodificadas imediatamente tal como um reflexo condicionado, está relacionado a padrões de crenças profundamente enraizadas, e tais como máquinas programadas, respondemos através de nossos sentidos a estímulos dentro de determinados padrões pré-estabelecido

Ansiedade e Tempos Modernos!

O que é afinal a ansiedade? A ansiedade é para mim uma inquietude, e como tal, é responsável por perturbar a paz de bilhões de indivíduos em todo o planeta. É sem dúvida alguma um fenômeno coletivo global, aparentemente inofensivo e que, no entanto, é sem dúvida alguma uma das maiores causas para a mente distraída, dispersa e vulnerável diante das emoções e das situações do dia-a-dia. Confesso que senti uma certa ansiedade por escrever esta nova postagem, fazia alguns dias que eu não escrevia. A ansiedade está tão impregnada em nossa mente hoje, que é difícil imaginar como seria o nosso comportamento com a ausência deste desta sensação. Muitos não se recordam mais, quando e como um dia vivenciaram um estado de ausência plena de ansiedade. Outros acreditarão que é ansiedade é uma emoção importante, que impulsiona e incentiva as nossas ações, discordo completamente, pois uma mente poderia se direcionar sem ansiedade com menas dificuldade, mais assertividade, ma

O que está interferindo com a minha paz interior?

A paz é o estado natural do ser. Estando integrado com a sua natureza, em sintonia com a sua própria essência e alinhado com todas as linhas gerais que compõe as leis que regem a vida é impossível para o individuo, não vivenciar continuamente o estado de paz. A paz é sinônimo de alegria. Porque só a paz nos permite viver com intensidade cada instante, cada minuto, cada segundo que a vida nos proporciona. Se não estamos em paz sofremos por conta de diversos estados que demonstram claramente que a nossa integração, sintonia e alinhamento com a nossa natureza sofreu algum desajuste de nível e, por esta razão, estamos experimentando um efeito colateral que pode ser manifesto através da inquietude, da angústia, do medo, da preocupação, da ansiedade, ou seja, através de alguma espécie de sensação que nos perturbe e que faça-nos perder a consciência da nossa essência, a referência primordial do nosso centro. Quando perdemos a referência do nosso centro, ou seja, nosso estado de paz,

Porque Julgamos?

O julgamento não cabe a nós, no entanto, todos os dias com a maior facilidade, nos tornamos juízes de situações e pessoas das quais costumamos condenar de maneira implacável. Porque agimos dessa maneira? Simples. Porque nós somos condicionados a agir dessa maneira, não julgamos porque escolhemos através do nosso livre arbítrio julgar, mas porque estamos programados como verdadeiros robôs, para agir, executar e “rodar” este aplicativo do julgamento, todas as vezes que este botão é acionado por meio dos nossos sentidos. Lembro até hoje dos meus tempos de criança, e principalmente na escola quando eu estava no primário, nós crianças éramos arrastados pelo hábito de discriminar, através de sarro, brincadeiras, ofensas, toda e qualquer criança que tivesse algum pequena diferença física ou comportamental, fosse por sua roupa, por seu jeito de falar, era um hábito implacável. E o medo gigantesco que eu tinha de ser a próxima vítima, a tática então era atacar primeiro para

Contornando Obstáculos no Processo de Mudança

Quando olhamos para trás e lançamos um olhar crítico sobre a nossa história pessoal e o seu desenvolvimento, notamos muitas das vezes, não sem dor ou uma pontada de culpa, que há muitos anos convivemos com “defeitos” e “imperfeições” que a muito tempo identificamos e que, no entanto, ainda não conseguimos superá-los de forma satisfatória, como gostaríamos. Porque isto acontece? Entender como funciona nossas mentes e observá-las através de nossas próprias experiências é fundamental para entendermos todo este processo vivenciado no passado e conhecer os meios para a realização de uma mudança efetiva no presente. Há um mecanismo na matriz de nossas mentes, que guarda uma forte defesa contra mudanças, isto acontece porque em experiências anteriormente vivenciadas, a mudança veio acompanhada de traumas de perda, de angústia e de medo. Por este motivo, mesmo vivenciando situações intensamente desconfortáveis, por conta de nossos próprios hábitos e atitudes ou devido a qual julgamos r

Encontrando-se com a Essência de Si Mesmo!

A paz de Deus está dentro de ti. A paz é a essência do teu próprio Ser! Feche os olhos e volte-se para  si. Aí encontrará o Reino dos Céus como nos ensinou o Mestre! Pois como já nos diziam os sábios: Quem olha para fora dorme e sonha uma grande fantasia que lhe parece real; Enquanto quem olha para dentro, descobre a matriz de todas as coisas e desperta! Olhar para dentro de si é o meio para conhecer-te a ti mesmo! Conhecer-se a si mesmo é o caminho para o pleno Despertar! Assim Seja!