Pular para o conteúdo principal

PERMITA-SE



Permita-se manter sempre a sua mente aberta!

Somente assim pode haver amadurecimento.
Não tenha medo da mudança que é inevitável, se-á a aceitamos crescemos através dela, se-á resistimos, sofremos.

Se a mudança se der através de um processo inconsciente, não teremos a oportunidade de desfrutar de toda a beleza do crescimento e não haverá amadurecimento.

O crescimento natural é um dos fenômenos mais belos da natureza.

Temos tantos exemplos deste espetáculo, como o nascimento, crescimento e desenvolvimento de um feto, o plantar, brotar, germinar, crescer, florescer e o frutificar de uma árvore. a metamorfose das borboletas e mariposas que se caracteriza por quatro fases (ovo, larva, crisálida e adulto), ou seja, mesmo no universo visível, observamos os efeitos invisíveis que impulsionam o crescimento dos seres, no humano através da mente, nas árvores através da seiva, nas borboletas a força da natureza que abrange a tudo e a todos.

Esta visão é uma das primeiras visões que todo o buscador, todo o ser humano curioso e ansioso pelo processo de crescimento e desenvolvimento tende a observar.

E mente aberta é fundamental, tanto para o crescimento, quanto para o pleno despertar.

Só uma mente aberta pode se desfazer.

Seja racional, lógico, metódico, mas seja também intuitivo, sútil e flexível.

Não reprima suas emoções e desejos, concilie-se com todas as suas dimensões do seu ser e viver, e permita-se que todas as suas emoções e sentimentos sejam depurados e possam amadurecer plenamente, que a sua consciência seja o regente de toda a sua orquestra, e que as pausas enfáticas e temporais no seu tempo musical seja uma espécie de portal para a sua transcendência.

Permita-se!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Macro e a Micro-Violência

A violência nunca é um fenômeno individual e isolado, se quer posso crer  na existência de qualquer outro fenômeno que seja completamente individual, porque o individual é reflexo do macro, como o macro é um reflexo do micro, tudo se interpenetra para a criação de um todo, de um conjunto que se interage através de múltiplas vias. A violência é uma linguagem, uma forma de expressão infantil, primitiva, instintiva, reativa de causa complexa e multifacetada, mesmo após diversos estudos realizados nas mais variadas áreas do saber, como a biologia, a antropologia e a psicologia a comunidade científica não responde de forma satisfatória ao dissecar todas as nuances relacionadas ao fenômeno da violência, a não ser hipóteses diversas que ora se encaixam a determinada situação e ora não, mas nunca revelando completamente a chave da questão. Se onde está o problema está também a solução, conhecer as causas da violência torna-se uma questão de fundamental importância para o estabelecimento d

O Encontro Santo e a Reversão do Pensamento (UCEM)

É a partir do encontro santo que o processo de reversão do pensamento tem início realmente, por isso o curso em si é apenas um começo. Sua base teórica só é necessária para tornar o estudante disponível, aberto e vulnerável para este encontro e não para uma compreensão minuciosa e intelectual de como funciona todo o processo, caso contrário o estudante se sentiria paralisado pelo medo ao perceber ameaçada toda a extrutura do pensamento do ego ao sentir a presença do sagrado revelado através do instante santo. O instante santo se dá quando duas ou mais "pessoas" deixam de perceberem a si mesmas como entidades físicas separadas e através da percepção direta descobrem que na verdade são uma única presença, uma única consciência em uma só expressão da unicidade. Quando a ideia de um eu separado (que é somente uma crença profundamente arraigada na base de pensamento do ego), é suspensa através da vivência do instante santo, o medo e a culpa também são suspensos,

Quando Osho Me Ensinou a Dançar!

Quando eu o vi pela primeira vez, bailando com um vigor natural, semelhante a tornados que se formam antes das tempestades e gracioso tal como a flor ao desabrochar, eu logo me apaixonei pelo meu professor de dança, Osho. Eu me aproximei encantado, era uma experiência arrebatadora, me senti erguido aos reinos celestiais e me senti um privilegiado por poder apreciar tamanho acontecimento histórico e sem igual desde os primórdios de quando nós humanos começamos a dançar. Ao me aproximar o reverenciei com as palmas justapostas em oração e curvando-se lentamente, no qual ele me respondeu com um sorriso puro e franco tal como o sorriso de uma criança. Minhas primeiras palavras foram – Me ensine a dançar tal como você mestre! E tal foi a sua resposta: - Isto é impossível, e mesmo se fosse possível não seria algo belo, verdadeiro, espontâneo, te ensinar a dançar como eu mesmo, seria te oferecer uma espécie de cópia, que valor isto teria? – Percebendo em minha