Os bares, prostíbulos, penitenciárias, casas da lei e as universidades estão abarrotadas de pessoas tais como a mim, sonharam e que se desiludiram, ousaram sonhar outra vez e se quebraram, e agora, se recusam a sonhar novamente e, no entanto, também não conseguem se liberar do seu pesadelo cotidiano. Pessoas que buscam alívios para suas feridas e que continuam a viver em ambientes hostis, permanecendo com suas feridas abertas e pulsantes! Indivíduos que para os quais o remédio vindo de fora já não representa uma esperança para a cura, mas a mera possibilidade de um alívio momentâneo! Eu, no entanto, já decidi por expor minhas dificuldades e fraquezas, não preciso mais fingir forças como outrora, assim como não preciso mais me lançar sobre o pescoço do meu semelhante com a ilusão de que ele é o algoz do meu sofrimento, muito pelo contrário, tenho hoje a infinita compaixão dos bodhisattvas, pois estou ao menos consciente de que ele, o meu sem...
Filosofia, autoconhecimento e busca espiritual