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>>>>>>>>>>>>>>>Haikai Dois




Tão natural como o nascer de uma fonte
Que brota da terra  e  descende dos ceús
É vida de quem olhou além do horizonte


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A Macro e a Micro-Violência

A violência nunca é um fenômeno individual e isolado, se quer posso crer  na existência de qualquer outro fenômeno que seja completamente individual, porque o individual é reflexo do macro, como o macro é um reflexo do micro, tudo se interpenetra para a criação de um todo, de um conjunto que se interage através de múltiplas vias. A violência é uma linguagem, uma forma de expressão infantil, primitiva, instintiva, reativa de causa complexa e multifacetada, mesmo após diversos estudos realizados nas mais variadas áreas do saber, como a biologia, a antropologia e a psicologia a comunidade científica não responde de forma satisfatória ao dissecar todas as nuances relacionadas ao fenômeno da violência, a não ser hipóteses diversas que ora se encaixam a determinada situação e ora não, mas nunca revelando completamente a chave da questão. Se onde está o problema está também a solução, conhecer as causas da violência torna-se uma questão de fundamental importância ...

Experienciar ou não experienciar, eis a questão! (Quando se confundir com a experiência nos limita)

Aquele que acredita na experiência como a essência de seu próprio ser, se confunde sem notar, em seu senso comum, que por meio da experiência tudo o que fazemos é acumular impressões, registros, memórias e narrativas, como recortes da realidade, que tem por objetivo reforçar uma identidade e comprovar a existência de um sujeito separado na experiência. Toda experiência é mental, e aparece como um lampejo, um fenômeno mutável que aparece para depois desaparecer e, em nada acrescenta ou retira de nossa própria essência, pois a natureza do Ser é imutável. Tudo o que pode ser acumulado, pode vir a se tornar lixo, como uma forma de entulho. A visão fica tolhida por uma espessa camada de impressões de experiências, da vida deste acumulador, desta contração de desejo e medo que é a personalidade. Nessas condições nos sentimos pesados, rígidos, com muitas certezas. Agora que acumulamos um saber baseado na experiência do passado, acreditamos que teremos maior facilidade para li...

O Estado Natural

O Estado Natural é, por assim dizer, um estado livre de opressão interna e externa, de fixações em imagens, inclusive da autoimagem, não carrega ambições, medos, desejos ou qualquer ideia de presente, passado ou futuro. Aquele que se assentou em seu Estado Natural, expressão utilizada por U.G Krishnammurti, a qual eu tomo emprestado aqui, não mais verá a si mesmo como alguém especial, importante, um indivíduo acima de todos os sujeitos, superior e dotado de um estado especial, muito pelo contrário, o que é natural não pode ser revindicado por nenhum sujeito. O Estado Natural revela a solitude como uma realidade intrínseca à natureza, isto quer dizer que àquele ou àquela que se estabeleceu em seu Estado Natural de Ser, se encontra desacompanhado, sem nenhum vínculo, sem nenhuma dívida, sem nenhuma obrigação para com nada ou ninguém, o que não significa que aquele que está em seu estado natural, agirá de forma anti-ética, ao contrário, todos aqueles que aparentemente, pareceram c...